QUALITOMATE
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AcrónimoQUALITOMATE
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Site
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Fontes de financiamentoPDR 2020, Portugal 2020, FEADR
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Referência do ProjetoPDR2020-1.0.1-FEADER-032073
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Período do projeto2017-2021
Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional; Fed. Nacional das Org. de Prod. de Frutas e Horticolas - Fnop; Fruto Maior, Organização de Produtores Hortofruticolas Lda; Instituto Politécnico de Santarém; Instituto Superior de Agronomia; Italagro-Indústria de Transformação de Produtos Alimentares, SA.; Relcampo, Unipessoal Lda.; Sociedade Agrícola Ortigão Costa, Lda; Sociedade Agro-Pecuaria do Vale da Adega S.A.; Tomataza - Organização de Produtores de Hortofrutícolas, S.A.
A qualidade do concentrado de tomate pode ser afetada pela redução da área foliar e consequente impacto na produção de fotoassimilados. Os balanços das últimas campanhas têm demonstrado um crescente aumento da produção com valores record em 2015 de 1 740 171 t. Todavia, a qualidade do produto final, sobretudo o processado proveniente das colheitas de final de época, revelaram perda de qualidade por alteração de cor do fruto. Este facto alertou a fileira para o risco de comprometimento da valorização do produto no mercado externo. O concentrado de tomate produzido com base em matéria-prima nacional é muito valorizado, internacionalmente, precisamente pela qualidade, o que tem atribuído vantagem concorrencial nos mercados.
A qualidade do processado de tomate no final da campanha é afetado pela destruição de área foliar que se deve à natural senescência das plantas, mas também a constrangimentos técnicos relacionados com múltiplos fatores, entre os quais a dificuldade de combate de pragas com elevada incidência como mosca branca, ácaros e traça do tomateiro que contribuem para esta desfoliação. Esta incidência aumentou nos últimos anos, momento em que se começou a registar a designada “falta de cor”. Os ácaros devido às suas reduzidas dimensões são, muitas vezes, detetados tardiamente; a traça do tomateiro é praga chave da cultura de tomate e pode provocar prejuízos na ordem dos 100 % e a mosca branca devido à elevada capacidade reprodutiva, à produção de melada e consequente fumagina. Nos últimos anos, os encargos dos produtores aumentaram consideravelmente devido aos tratamentos que se efetuam para combater estas pragas. Por outro lado, o aumento do número de tratamentos com inseticidas tem impacto nos ecossistemas, pela contaminação do solo e água e perda de biodiversidade.
Face ao exposto urge desenvolver um novo produto de tomate fresco com elevada qualidade pelo nível de cor, superior a 2,5 (escala de cor), através da adequada seleção de variedades, práticas culturais ao nível da fertilização e tratamentos fitossanitários pela melhoria da estimativa do risco e tomada de decisão.
Pretende-se com esta parceria garantir a qualidade do produto final em tomate horto-industrial e manter a credibilidade dos mercados internacionais relativamente ao tomate processado de origem portuguesa. Pretende-se desenvolver um novo produto de tomate fresco com elevada qualidade pelo nível de cor, superior a 2,5 (escala de cor), através da adequada seleção de variedades, práticas culturais ao nível da fertilização e tratamentos fitossanitários e pela melhoria da estimativa do risco e tomada de decisão. Pretende-se disponibilizar soluções e técnicas para aplicação fácil e estratégias inteligentes de com técnicas de avaliação do risco e ferramentas de decisão expeditas para diminuir os prejuízos.
Esta iniciativa visa a identificação das espécies causadoras de prejuízos, assim como das práticas responsáveis pelo aumento das populações e da sua dinâmica ao longo do ciclo da cultura, com especial destaque na fase final da campanha. Desta forma, através da análise e proposta de itinerários técnicos, apresentar-se-ão melhores estratégias de proteção e tomada de decisão que posicionem os tratamentos corretamente e de medidas a adotar no sentido da maior eficácia, assim como melhor e mais adequada seleção de variedades em termos genéticos e práticas culturais ao nível da fertilização. Estes aspetos aliados às características ecológicas do Vale do Tejo permitem potenciar os critérios de qualidade utilizados para a valorização do produto em fresco. Os beneficiários ficarão assim com ferramentas que permitem tomar decisões mais adequadas em função dos problemas identificados e contribuir para a melhoria da produtividade das plantas, a melhoria da proteção contra mosca branca, ácaros e traça do tomateiro e, em consequência a melhoria da eficiência no uso da água e promoção da sua qualidade através da utilização racional de pesticidas, bem como, contribuir para uma maior biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas e melhoria da produtividade e qualidade do produto final.
2.º Dia Aberto QUALITOMATE: Dia 23 de julho nas Caneira/Santarém.
1.º Dia aberto Qualitomate dia 5 de junho, em Caneiras, Santarém.
Decorreu uma sessão informativa a 2 de março às 9h30 no Cineteatro de Benavente.
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