Fonte: Green Savers
Arranca esta segunda-feira a Cimeira Climática de África, em Nairobi, capital do Quénia. O evento reunirá os líderes africanos e de outros países, bem como organizações não-governamentais e representantes do setor privado, e tem como principal objetivo mobilizar mais financiamento para que o continente possa fazer face aos impactos das alterações climáticas.
A organização Greenpeace Africa, numa carta enviada ao secretariado da cimeira, pede à comunidade internacional que evite transformar África num campo de competição por combustíveis fósseis “impulsionada por antigas potências coloniais”, defende o princípio do ‘poluidor-pagador’, que sejam feitos mais esforços para proteger habitats cruciais, como as turfeiras, e que os subsídios dados à indústria dos combustíveis fósseis sejam canalizados para projetos de energias renováveis e para a conservação e recuperação da biodiversidade.
Em comunicado, recorda que as secas extremas na região oriental, o calor extremo e os incêndios florestais que consomem o norte e as cheias que devastam grande parte do continente são fruto de alterações dos padrões climáticos causadas “pelas emissões de gases com efeito de estufa que formam um manto em torno da Terra e que aprisionam o calor do sol”. E diz mesmo que a crise que afeta África, e o resto do planeta, não aconteceria se não fossem as atividades humanas “como a extração e queima de combustíveis fósseis”.
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