Fonte: Agroportal
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, apelou hoje aos municípios que encontrem soluções técnicas que permitam reter a água da chuva cada vez mais frequente e intensa devido às alterações climáticas.
Sem querer entrar “em detalhes técnicos”, António Cunha apontou como aposta a “criação de bacias de retenção para segurar a água” durante os períodos de pluviosidade intensa.
António Cunha, que discursava na sede da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, em Ponte de Lima, durante a cerimónia de homologação dos contratos para reposição de equipamentos e infraestruturas municipais de 50 municípios da região Norte, danificados pelas inundações de dezembro de 2022 e de janeiro, disse ser o “momento para refletir” sobre aquelas intempéries que, “certamente” voltarão a acontecer.
“Temos de perceber que há uma tendência que começa a manifestar-se, a ser percetível, de fenómenos atmosféricos mais intensos, mais agudizados, mais concentrados num determinado espaço temporal. Temos de ter formas de planeamento e projetos diferentes que apelem mais à sustentabilidade para responder melhor às intempéries”, adiantou.
O presidente da CCDR-N alertou que o “verão tende a ser mais seco” o que implica “aprender a guardar a água que cai, que vem do céu”.
Defendeu que a “aposta” deve traduzir-se em “lógicas integradas de sistemas armazenagem de água”.
“Temos de ter soluções de planeamento. Seja através da criação de bacias de retenção ou espaços almofadas para evitar que o volume de água se perca. Temos de encontrar mecanismos para que, em períodos agudos de pluviosidade, a água entre nos sistemas de águas pluviais ou noutros sistemas de drenagem”, frisou António Cunha.
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