Será que se justifica o elevado grau de prioridade atribuído à agricultura Biológica no contexto do PEPAC?

anpromis 1140x570Fonte: Agroportal

No actual contexto de emergência climática e de crescente insegurança alimentar à escala mundial, Portugal vai ter que ser capaz de fazer crescer de forma significativa a produção de bens alimentares nutritivos e saudáveis acessíveis a todos que, contribuindo para o crescimento do valor acrescentado nacional e para o aumento da sua autossuficiência alimentar, sejam baseados em sistemas de produção agrícolas que, sendo ambientalmente sustentáveis e viáveis economicamente, estejam orientados prioritariamente para a redução das emissões de GEE e para o aumento da produtividade da terra e dos factores intermédios de produção utilizados.

A concretização destes objectivos só será possível se as explorações agrícolas portuguesas forem capazes de reforçar a sua posição nas respectivas cadeias de valor e vierem a optar por soluções produtivas e tecnológicas que, contribuindo para o combate às alterações climáticas, para uma gestão mais sustentável dos recursos naturais e para o restauro da biodiversidade, sejam capazes de produzir mais com recurso a menos factores de produção.

É neste contexto que, em minha opinião, se deverá avaliar o grau de prioridade a atribuir aos diferentes tipos de intervenções propostas no âmbito do PEPAC, com especial relevo para aquelas que integram a chamada Arquitectura Verde e, em particular, para os apoios ao Modo de Produção Biológico (MPB), avaliação esta que irá constituir o tema deste artigo.

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