Alterações climáticas em Portugal: florestas num país mais quente e seco
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Autor(es)Cristina Marques e Tânia Sofia Oliveira, Alexandre Gaspar, Ana Nery, Ana Quintela, Carlos Pascoal Neto, Carlos Valente, Catarina Gonçalves, Catarina Manta, Catarina Rebelo, Cláudio Teixeira, Daniela Ferreira, Filomena Henriques, João Ezequiel, João Melo Bandeira, José Luis Carvalho, José Vasques, Luís Machado, Luis Muñoz, Mariana Belo Oliveira, Mendes de Sousa, Nuno Borralho, Nuno Neto, Nuno Rico, Paula Guimarães, Paula Pinto, Pedro Costa Branco, Pedro Sarmento, Pedro Silva, Sérgio Fabres, Sérgio Maggiolli, Susana Morais e Susana Pereira
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Revista e nºFlorestas.pt
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Ano2019
Resumo
Os efeitos das alterações climáticas fazem-se sentir por todo o globo, com aumentos da temperatura, do número e dimensão dos fogos e da frequência de secas, cheias e furacões. Portugal não é exceção, com temperaturas médias mais elevadas, menos chuva e períodos de seca mais prolongados.
- Desde 2003, com exceção do ano de 2008, que o valor médio da temperatura máxima do ar tem estado acima do valor médio verificado de 1971 a 2000, ou seja, ao valor da normal climatológica neste período.
- Os quatro anos mais secos, com valores de precipitação mais baixos, aconteceram depois de 2003: em 2004, 2005, 2007 e 2017.
- O ano de 2017 foi o segundo mais quente e o terceiro mais seco desde 1931, com uma média de temperatura máxima (22,8°C) 2,3°C acima do valor médio verificado de 1971 a 2000. Registou-se também um desvio em relação à precipitação média de -340,8 mm.
Palavras-Chave
Alterações climáticas; Florestas;Adaptação; Mitigação