Como é que a floresta retira dióxido de carbono da atmosfera?
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Autor(es)Cristina Marques, Tânia Sofia Oliveira, Alexandre Gaspar, Ana Nery, Ana Quintela, Carlos Pascoal Neto, Carlos Valente, Catarina Gonçalves, Catarina Manta, Catarina Rebelo, Cláudio Teixeira, Daniela Ferreira, Filomena Henriques, João Ezequiel, João Melo Bandeira, José Luis Carvalho, José Vasques, Luís Machado, Luis Muñoz, Mariana Belo Oliveira, Mendes de Sousa, Nuno Borralho, Nuno Neto, Nuno Rico, Paula Guimarães, Paula Pinto, Pedro Costa Branco, Pedro Sarmento, Pedro Silva, Sérgio Fabres, Sérgio Maggiolli, Susana Morais e Susana Pereira
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Revista e nºFlorestas.pt
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Ano2019
A floresta retira dióxido de carbono (CO2) da atmosfera através da fotossíntese, uma realidade comum às várias plantas. Neste processo, o CO2 e a água são transformados em oxigénio, água e glicose através de energia solar. Durante o dia, quanto têm luz, as plantas absorvem CO2, guardando carbono (C) sob a forma de hidratos de carbono e devolvendo oxigénio (O2) à atmosfera.
Ao respirarem, as plantas consomem oxigénio e glicose e devolvem CO2 à atmosfera. Contudo, o balanço entre carbono fixado e perdido é positivo, pois parte é armazenado nas estruturas vegetais perenes: a biomassa aérea (troncos, ramos e folhas) e as raízes. É por isso que as florestas são consideradas “sumidouros de carbono”.
Lembre-se que o carbono é o principal elemento químico da madeira (com aproximadamente 50% de carbono). Uma fração importante deste carbono é armazenada na biomassa em decomposição à superfície do solo (cascas, folhas e ramos caídos), nas camadas orgânicas e nas frações minerais do solo.