Quais são os principais marcos e compromissos internacionais relacionados com as alterações climáticas?
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Autor(es)Cristina Marques, Tânia Sofia Oliveira, Alexandre Gaspar, Ana Nery, Ana Quintela, Carlos Pascoal Neto, Carlos Valente, Catarina Gonçalves, Catarina Manta, Catarina Rebelo, Cláudio Teixeira, Daniela Ferreira, Filomena Henriques, João Ezequiel, João Melo Bandeira, José Luis Carvalho, José Vasques, Luís Machado, Luis Muñoz, Mariana Belo Oliveira, Mendes de Sousa, Nuno Borralho, Nuno Neto, Nuno Rico, Paula Guimarães, Paula Pinto, Pedro Costa Branco, Pedro Sarmento, Pedro Silva, Sérgio Fabres, Sérgio Maggiolli, Susana Morais e Susana Pereira
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Revista e nºFlorestas.pt
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Ano2019
Em 1990, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) reuniu estudos científicos que comprovam a alteração dos padrões climáticos. Este facto impulsionou decisores e políticos de todo o mundo para a assinatura, em Junho de 1992, no Rio de Janeiro, da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Esta Convenção comprometia os 154 países signatários a estabilizar as concentrações dos gases com efeito de estufa (GEE) na atmosfera a um nível que evitasse interferências das atividades humanas no sistema climático do Planeta.
O segundo relatório do IPCC, em 1995, vai mais longe e estabelece que as alterações climáticas resultam das intervenções humanas sobre o meio natural, com repercussões à escala regional e global. Neste relatório previam-se alterações (face aos níveis de 1990) na temperatura média entre 1° e 3,5°C até 2100, assim como uma subida do nível médio das águas do mar entre 15 e 95 cm.