Uma das respostas do planeta aos efeitos das alterações climáticas, em termos de adaptação, mitigação e resiliência, deve focar-se nas florestas. Estes ecossistemas têm uma importante capacidade de sumidouro de carbono, ou seja, retiram dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e armazenam-no nas raízes, caules e folhas.
As florestas armazenam à escala global aproximadamente 662 mil milhões de toneladas (gigatoneladas ou Gt) de carbono, o equivalente a cerca de 163 toneladas de carbono por cada hectare de floresta no mundo, valores estimados e revelados pelo Global Forest Resources Assessment – FRA2020. Este total compreende: 300 Gt de carbono na matéria orgânica do solo, 295 Gt na biomassa viva (acima do solo e nas raízes) e 68 Gt na biomassa morta (ramos e folhas caídas sobre o solo).