O desgoverno da (pouca) água que temos

anpromis 1140x570Fonte:  Expresso

Ao contrário do que foi apregoado pela Diretiva Quadro da Água, pelas Instituições da UE e pelo Governo Português, a implementação de estratégias para tornar os usos e consumos da água mais sustentáveis continua a ser parente pobre face ao contínuo e pernicioso aumento das infraestruturas de captação e retenção deste bem comum (e escasso) no nosso país.

Os números não poderiam ser mais exemplificativos: a construção da dessalinizadora em Albufeira prevê um investimento de 50 milhões de euros; e o reforço da albufeira de Odeleite a partir da captação do Guadiana no Pomarão, 62 milhões, numa medida ilegítima à luz do direito internacional atualmente em vigor. Mas no âmbito do tão necessário Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, os montantes aplicados na redução de perdas nas redes de abastecimento foram apenas de 20 milhões de euros. O mesmo para a reutilização de águas residuais (6 M€), valores significativamente inferiores e que atestam o desinvestimento na eficiência da gestão da água.

 

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